Sophia na praia de Dona Ana, Com um pescador e o filho Xavier. Início dos anos 60 |
Poetisa
"A coisa mais antiga de que me lembro é dum quarto em frente do mar dentro do qual estava, poisada em cima duma mesa, uma maçã enorme e vermelha. Do brilho do mar e do vermelho da maçã erguia-se uma felicidade irrecusável, nua e inteira. Não era nada de fantástico, não era nada de imaginário: era a própria presença do real que eu descobria. "
Sophia de Mello Breyner Andresen na Entrega do Grande Prémio de Poesia a Livro Sexto ,1964 in...
Fotograma do documentário "Sophia de Mello Breyner Andresen", de João César Monteiro (1969) |
MarI
"De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua."
in Poesia, 1944
Fotograma do documentário ‘Sophia de Mello Breyner Andresen’, de João César Monteiro (1969) |
Iremos juntos sozinhos pela areia
"Iremos juntos sozinhos pela areia
Embalados no dia
Colhendo as algas roxas e os corais
Que na praia deixou a maré cheia."
Embalados no dia
Colhendo as algas roxas e os corais
Que na praia deixou a maré cheia."
in No Tempo Dividido, 1954
Sophia em Vila Praia de Âncora, entre as redes dos pescadores_anos 50 |
Caminho da manhã
"Também ali entre a cidade e a água não encontrarás nenhuma sombra; abriga-te por isso no sopro corrido e fresco do mar."
in Livro Sexto, 1962
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